Comentando três publicações lançadas pelas Edições Sesc em 2012 - “Diário da Califórnia” (1969), “Um ano Sísifo (1994)” e “Chorar, amar, rir, compreender” (1995) - Edgar Morin, com apresentação do Diretor Regional do Sesc São Paulo Danilo Santos de Miranda,  expõe sua visão sobre o que é um diário e por que escrever diários: o diário como um amigo confidente, uma luta contra o tempo, um caldo de cultura, um instrumento de pesquisa e trabalho, uma forma de desmistificar uma pessoa, meditar sobre a vida, registrar experiências e descobertas no plano das ideias. Outras questões levantadas por Morin são a relação de um diário da vida cotidiana banal com fatos considerados históricos, como a Guerra da Iugoslávia; em que medida se deve colocar a vida privada em diários que serão publicados; a construção da imagem de si; a importância da ética da auto-observação, presente em um diário, para sermos mais compreensivos com os outros e a releitura de diários para reconhecer o que é importante e o que é secundário na vida.