Bem-vindos!

Estou muito feliz em lhes apresentar este lindo site sobre a minha pessoa e meu trabalho. Foi desenvolvido com cuidado e com arte. Será um farol para esclarecer um pensamento complexo.
Faço os agradecimentos ao Sesc, que sempre me acolheu, me ajudou e me incentivou.
Agradeço ao meu amigo Danilo Santos de Miranda por sua afetuosa atenção a meu respeito.
E agradeço a meus amigos do Brasil.

Je suis très heureux de présenter ce beau site sur ma personne et mes oeuvres
Il  a été élaboré avec soin et avec art
Ce sera un phare pour éclairer sur la pensée complexe
Je remercie le Sesc qui m'a toujours accueilli, aidé, encouragé.
Je remercie mon ami Danilo
Santos de Miranda de son affectueuse attention à mon égard
Je remercie à mes amis du Brésil!

Edgar Morin


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Agora, diferentemente de Dorian Gray, de Oscar Wilde, posso envelhecer em paz, pois minha obra vai se rejuvenescer para sempre na internet”. Em 2002, Edgar Morin comemorava assim o primeiro site lançado pelo Sesc dedicado a sua obra. Dezoito anos depois, evocamos suas palavras para celebrar a versão ampliada e atualizada que acabamos de tornar disponível ao público.
 
A amizade entre o Sesc e Edgar Morin remonta aos idos dos anos 1990. A aproximação foi natural. Eu, como diretor regional do Sesc SP, e muitos de meus colegas admirávamos sua obra. E Morin, ao nos conhecer, ao conhecer o trabalho desenvolvido pelo Sesc, passou a ser um especial colaborador.
 
As passagens inspiradoras de Morin pelo Sesc constituíram este acervo, iniciado em 1996. Ano em que o Sesc comemorava seus 50 anos de existência e, dentre as muitas atividades, organizamos um seminário chamado “A cultura das metrópoles”. Morin fez a abertura nos fazendo refletir a partir da seguinte pergunta: “política da cidade ou política da civilização?” O ideário de um projeto civilizatório encontrou eco e tornou-se ação.
 
Em 1999 organizamos um seminário interno, para a equipe do Sesc, como parte de nossa formação permanente, logo após Morin ter apresentado sua proposta de reforma do ensino secundário francês. Chamou-se “Cultura e Sociedade: a complexidade humana. Compreensão e ética para entrar no terceiro milênio”. Sei que para muitos dos que estavam presentes, essa foi, e é, a melhor lembrança – estudar com Edgar Morin!
 
Para mim, ressoam ainda suas reflexões acerca do que significa conhecer: “conhecer é um processo de tradução e reconstrução”; do que significa complexidade: “complexidade é aquilo que está ligado”; do que significa cultura: “cultura é o conhecimento que devemos aprender, que nos ensinam”. E mais, que “todos somos múltiplos, sendo um só”.
 
No ano seguinte, em 2000, repetimos o encontro de formação permanente, chamado “Dos Demônios: ateliê ao vivo do pensamento de Edgar Morin”. Imaginem Morin falando e mostrando permeado das músicas, dos livros e dos filmes que formaram sua história de vida. E lá estávamos nós, recebendo a aguardente de cada dia: poesia e prosa, prosa e poesia.
 
Tal foi o impacto dessa experiência que, em 2002, quando realizamos no Sesc Vila Mariana o seminário Educação e Cultura, lançamos o primeiro site dedicado à obra, ao pensamento de Edgar Morin. Tornou-se impossível pensar na experiência que estávamos tendo repetidas vezes sem que fosse compartilhada!
 
Em 2003, refletimos sobre as latinidades e Morin nos brindou com a fala no Sesc Avenida Paulista “A latinidade como depositária de painéis da memória e da diversidade cultural”. Naquele momento, estávamos traduzindo e reconstruindo nossas memórias latinas...
 
Em 2007, no Sesc Pinheiros, compartilhou conosco seu pensamento sobre a humanidade no século 21. Em 2009, nos incitou a pensarmos sobre o Sul e, logo no ano seguinte, em 2010, a pensarmos sobre o saber, as incertezas e a condição humana.
 
Ao longo desse tempo, fomos maturando sobre sua obra e, em 2012, no Sesc Consolação foi possível ouvi-lo falar sobre “O que podemos esperar: a consciência mundial do século 21” e, meses depois, lançarmos, no Sesc Pompeia com a presença do autor, o “Diário da Califórnia”, “Chorar, Amar, Rir, Compreender” e “Um Ano Sísifo”, todos pelas Edições Sesc.
 
Até que em junho de 2019, nosso amigo voltou ao Sesc Pinheiros, onde fez sua conferência Estética e Arte.
 
É essa longa e frutífera trajetória do encontro do pensamento de Morin com os ideais do Sesc que se materializa agora neste site que contou com o precioso apoio de Sabah Abouessalam. Reunimos aqui todos esses encontros, de modo a manter viva e permanente a reflexão sobre a memória, a cultura, a latinidade, as incertezas e os anseios que caracterizam a humanidade no século XXI.
 
Sejam bem vindos a este precioso acervo!

Danilo Santos de Miranda
Diretor do Sesc São Paulo

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« Maintenant, à la différence de Dorian Gray, d’Oscar Wilde, je peux vieillir en paix, car mon œuvre va rajeunir pour toujours sur internet ». C’est ainsi qu’en 2002, Edgar Morin commémorait le premier site du Sesc dédié à son œuvre. Dix-huit ans après, nous évoquons ses mots pour fêter la version augmentée et actualisée que nous venons de mettre à la disposition du public.

L’amitié entre le Sesc et Edgar Morin remonte aux années 1990. Ce rapprochement fut naturel. Moi-même, en tant que directeur régional du Sesc SP, et nombre de mes collègues admirions son œuvre. Après avoir fait notre connaissance et découvert le travail réalisé par le Sesc, Edgar Morin devint un collaborateur spécial.

Les visites inspiratrices de Morin au Sesc constituent cette collection, initiée en 1996. L’année au cours de laquelle le Sesc a commémoré ses 50 ans d’existence, entre autres activités, nous organisâmes un séminaire intitulé « La culture des métropoles ». Morin l’inaugura en nous proposant une réflexion à partir de la question suivante : « politique de la ville ou politique de la civilisation ? » L’idée d’un projet civilisateur trouva alors un écho et se transforma en action.

En 1999, nous organisâmes un séminaire interne, pour l’équipe du Sesc, dans le cadre de notre formation permanente, peu de temps après que Morin eût présenté sa proposition de réforme de l’enseignement secondaire en France.Nous l’intitulâmes : « Culture et société : la complexité humaine. Compréhension et éthique pour entrer dans le troisième millénaire ». Je sais que pour beaucoup de ceux qui étaient présents, étudier avec Edgar Morin fut et reste le meilleur souvenir !

En moi résonnent encore ses réflexions sur ce que signifie la connaissance : « la connaissance est un processus de traduction et de reconstruction » ; sur ce que signifie la complexité : « La complexité, c’est ce qui est relié » ; sur ce que signifie la culture : « La culture, c’est la connaissance que nous devons apprendre, qu’on nous enseigne ». Et plus encore, sur le fait que « nous sommes tous multiples, en étant uniques ».

L’année suivante, en 2000, nous renouvelâmes notre rencontre de formation permanente, sous le titre : « Des démons : atelier en direct de la pensée d’Edgar Morin ». Imaginez Morin parlant et exposant, pénétré qu’il était des musiques, des livres et des films qui modelèrent l’histoire de sa vie. Et nous étions là, buvant chaque jour un peu de cet élixir : poésie et prose, prose et poésie.

L’impact de cette expérience fut tel qu’en 2002, lors du séminaire Education et Culture au Sesc Vila Mariana, nous inaugurâmes le premier site dédié à l’œuvre et à la pensée d’Edgar Morin. Il nous était impossible de penser à l’expérience que nous avions vécue de façon répétée sans qu’elle soit partagée !

En 2003, nous réfléchîmes aux latinités et Morin nous fit présent au Sesc Avenida Paulista de la conférence « La latinité en tant que dépositaire de pans de la mémoire et de la diversité culturelle ». A ce moment-là, nous traduisions et reconstruisions nos mémoires latines…

En 2007, au Sesc Pinheiros, Morin partagea avec nous sa réflexion sur l’humanité au XXIème siècle. En 2009, il nous incita à réfléchir sur le Sud et, l’année suivante, en 2010, sur le savoir, les incertitudes et la condition humaine.

Au fil du temps, notre connaissance de l’œuvre de Morin s’est affinée et, en 2012, au Sesc Consolação, nous pûmes l’entendre parler de « Ce que nous pouvons attendre : la conscience mondiale du XXIème siècle », et, quelques mois après, nous lançâmes au Sesc Pompeia, en présence de l’auteur, le « Journal de Californie », « Pleurer, aimer, rire, comprendre » et « Une année sisyphe », tous (traduits en portugais et) publiés aux Edições Sesc.

Puis en juin 2019, notre ami revint au Sesc Pinheiros pour présenter sa conférence Esthétique et art.

C’est cette longue et prospère trajectoire de rencontre entre la pensée de Morin et les idéaux du Sesc qui se matérialise aujourd’hui sur ce site, qui avait l’aide précieux de Sabah Abouessalam. Nous avons réuni ici toutes ces rencontres, de manière à garder vivante et permanente la réflexion sur la mémoire, la culture, la latinité, les incertitudes et aspirations qui caractérisent l’humanité au XXIème siècle.

Soyez les bienvenus dans cette précieuse collection!

Danilo Santos de Miranda
Directeur du Sesc São Paulo